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Movimento de Mulheres entra na luta pelo fim do feminicídio no RJ

De acordo com Instituto de Segurança Pública (ISP/RJ), em 2024 foram registrados 107 casos de feminicídios e 370 denúncias de tentativas no Estado do Rio de Janeiro


Arte: Divulgação/NEACA TR
Arte: Divulgação/NEACA TR

Há 36 anos lutando pelos direitos das mulheres e as representando em inúmeras agendas de combate às violências de gênero, o Movimento de Mulheres em São Gonçalo (MMSG) reitera o seu apoio, neste 25 de Março, ao ‘Dia Estadual de Luta pelo Fim do Feminicídio’.


A data de luta contra os assassinatos de mulheres entrou no calendário do Estado do Rio de Janeiro, em 6 de janeiro 2010, em anexo à Lei Estadual nº 5645, e visa promover campanhas, ações e atividades de prevenção, enfrentamento e erradicação da violência contra a mulher.


De acordo com a gestora e coordenadora de projetos do MMSG, Marisa Chaves, a violência contra a mulher acontece em diferentes facetas, desde a violência psicológica, patrimonial até a física, chegando ao feminicídio, crime cometido por motivação de gênero.


“Temos que dar um basta nos feminicídios, pois é inconcebível, que, em pleno século 21, mulheres ainda sejam mortas, covardemente, pelo fato de serem mulheres. Lutaremos com todas as nossas forças para estancar essa violência de gênero e reiteramos nossa luta por justiça, políticas de prevenção e combate sistemático aos crimes”, ressalta Chaves.

Estado registrou aumento de 8% dos casos em 2024


De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP-RJ), o número de mulheres vítimas de feminicídio aumentou 8% no estado do Rio de Janeiro em 2024. Foram 107 vítimas, contra 99 registradas em 2023. Além disso, as delegacias do estado receberam 370 denúncias de tentativa de feminicídio em 2024, um recorde na série histórica, que é 20% maior do que os 308 registros feitos em 2023.


Audiência Pública na Alerj


O tema foi discutido em audiência pública realizada na última terça-feira (18/03), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que reuniu representantes da Justiça, Segurança, do Governo Estadual e de entidades feministas que monitoram e reivindicam políticas protetivas em relação às vítimas que sobreviveram às tentativas de feminicídio e aos órfãos.


O MMSG foi representado pela cuidadora de idosos Graciele dos Santos Silva, 38 anos, vítima de uma tentativa de feminicídio em 2024, em São Gonçalo.

 

“Fui vítima de um agressor que já tinha feito outras 16 vítimas. Eu sou a 17ª vítima do meu agressor. Um homem que tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 por agressões a mulheres. Todas elas com medidas protetivas e agredidas”, disse Graciele.

MMSG celebra 36 anos e lança dissemina Pacto Nacional


No próximo dia 27 (quinta-feira), às 18h, durante celebração dos  seus 36 anos de fundação, no Teatro Municipal (SG), o MMSG estará lançando o Projeto Rearticulando Rede Mulher, iniciativa voltada ao fortalecimento da rede de enfrentamento às violências de gênero, e a disseminação do Pacto Nacional de Prevenção aos Femninicídios.   

 

Não se cale. Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei. Ligue 180 e denuncie!


Em caso de ajuda, o MMSG disponibiliza seus serviços, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17hs, nos endereços abaixo:     


MMSG (SG) - Rua Rodrigues Fonseca, 201, Zé Garoto. (2606-5003/21 98464-2179)


 

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